Situação epidemiológica de 2019
Em 2019, foram notificados 61.293 casos suspeitos de sarampo, destes, foram confirmados 15.914 (26%) casos, sendo 12.188 (76,6%) por critério laboratorial e 3.726 (23,4%) por critério clínico epidemiológico. Foram descartados 30.693 (50%) casos e permanecem em investigação 14.686 (24%).
Situação epidemiológica das Semanas Epidemiológicas 30 a 50 de 2019
No período de 22/09/2019 a 14/12/2019 (SE 39-50), foram notificados 19.090 casos suspeitos de sarampo, destes, 2.710 (14,2%) foram confirmados, 11.056 (57,9%) estão em investigação e 5.324 (27,9%) foram descartados. Os casos confirmados nesse período representam 17% do total de casos confirmados no ano de 2019. A positividade de casos confirmados, entre os casos suspeitos, foi de 23,2%. Com base nesse percentual, a projeção de positividade entre os casos em investigação demonstra tendência de queda a partir da semana epidemiológica 44. No período de 22/09/2019 a 14/12/2019 (SE 39-50), 14 Unidades da Federação se encontram com circulação do vírus do sarampo, com um total de 2.710 casos confirmados (redução de 7,6% dos casos, em relação ao período da SE (36-47). Destes, 61,5% (1.667) estão concentrados em 107 municípios do estado de São Paulo, principalmente na região metropolitana. Nas demais (13) Unidades da Federação foram registrados 38,5% dos casos. Em 2019, foram confirmados 15 óbitos por sarampo no Brasil, sendo 14 no estado de São Paulo, distribuídos nos municípios de São Paulo (5), Osasco (2), Francisco Morato (2), Itanhaém (1), Itapevi (1), Franco da Rocha (1), Santo André (1) e Limeira (1) e, uma ocorrência no estado de Pernambuco, no município de Taquaritinga do Norte. Dos óbitos confirmados, apenas dois apresentaram registro de vacinação contra o sarampo. Seis óbitos (40%) ocorreram em menores de um ano de idade, dois (13,3%) em crianças de 1 ano de idade e sete (46,7%) em adultos maiores de 20 anos. A maioria dos óbitos (86,7%) tinha ao menos uma condição de risco ou morbidade, a saber: diabetes mellitus, obesidade, desnutrição, hipertensão arterial sistêmica, epilepsia, sequela de acidente vascular encefálico, Vírus da Imunodeficiência Humana/ Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (HIV/AIDS), leucemia linfocítica aguda, hepatite B, tuberculose e neurotoxoplasmose ou eram crianças menores de um ano de idade. Para saber mais sobre a doença e suas complicações, acesse: http://www.saude.gov.br/boletins-epidemiologicos